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De 25 a 28 de setembro, o Arouca Geoparque Mundial da UNESCO recebeu a visita de dois avaliadores da UNESCO com o objetivo de proceder à terceira reavaliação deste geoparque, enquanto membro do Programa Internacional de Geociências e Geoparques.
Durante os três dias de visita ao território, os avaliadores Babbis Charalampos Fassoulas e Marc Lutz tiveram a oportunidade de conhecer o trabalho desenvolvido na valorização e promoção do património e compreender o envolvimento da comunidade na estratégia e dinâmica deste geoparque, cuja intervenção assenta em três pilares fundamentais: geoconservação, geoeducação e geoturismo.
Do programa intensivo de avaliação, salienta-se a visita ao Mosteiro de Santa Maria de Arouca, ao renovado Museu Municipal de Arouca, ao Museu das Trilobites de Canelas, à Casa das Pedras Parideiras - Centro de Interpretação e outros geossítios da Serra da Freita, à unidade de alojamento Hotel Rural da Freita e à Escola Secundária de Arouca. Os Passadiços do Paiva, a 516 Arouca, o Parque do Ribeiro do Gondim e o mercado local Arouca Agrícola foram outros locais de paragem obrigatória. Os avaliadores reuniram ainda com produtores do Arouca Agrícola e com alguns dos associados da AGA – Associação Geoparque Arouca, designadamente Pinguça, Clube do Paiva, Just Come, Why Not e Associação Florestal Entre o Douro e Vouga.
No final da visita, o avaliador Babbis Fassoulas referiu que ‘o Arouca Geoparque Mundial da UNESCO atingiu todos os
objetivos e apresentou, nestes últimos quatro anos, exemplos muito
impressionantes de progresso, com algumas das melhores práticas para outros
geoparques das Redes Europeia e Global de Geoparques’. Realçou, ainda, ‘as
paisagens, as Trilobites Gigantes de Canelas e as Pedras Parideiras como
mais-valias no território, considerando que para os turistas as grandes
atrações são os Passadiços do Paiva e a ponte suspensa 516 Arouca’. O trabalho
desenvolvido pela equipa e as parcerias estabelecidas com diversas entidades
foram, por sua vez, fortemente elogiadas pelo avaliador Marc Lutz, que
sublinhou ‘a incrível dinâmica de trabalho que se criou entre as diferentes
equipas de trabalho em prol do desenvolvimento deste geoparque’.
De quatro em quatro anos, todos os
Geoparques Mundiais da UNESCO são alvo de uma avaliação, no sentido de se analisar
o impacto que o conceito geoparque trouxe aos territórios e de se acompanhar a sua
evolução. No final, é elaborado um relatório de avaliação, que é submetido a
apreciação na reunião do Comité de Coordenação da GGN.